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Intermodal South America completa 25 anos mostrando que os setores de logística, transporte e comércio exterior estão preparados para os novos desafios

  • “O balanço da feira é de que o país pode contar com os segmentos de logística, transportes de cargas e comércio exterior para promover o desenvolvimento. O setor está preparado”, salientou Marco Basso, presidente da Informa Exhibitions
  • A decisão de incorporar no escopo de expositores empresas relacionadas às operações da armazenagem, distribuição e dos condomínios logísticos, entre outros segmentos da intralogística, refletiu positivamente nesta edição especial

 

Ao longo de 25 anos, a Intermodal South America acompanha as transformações do país. Três presidentes, planos econômicos, crises mundiais, cenários otimistas e pessimistas fizeram e fazem parte do maior evento das Américas direcionado para os setores de  logística, transporte de cargas e comércio exterior. E é justamente em momentos como este, quando um novo presidente assume os destinos da nação, que a feira mostra a sua força e importância de apontar os rumos que o setor produtivo vai seguir nos próximos anos.

“Um governo que assume com o compromisso de romper com muitas das políticas de gestões anteriores sempre provoca um suspense no mercado. Esta 25ª edição da Intermodal South America mostrou, no entanto, que o momento é de retomada e de pensar positivamente. O ambiente de negócios foi intenso e novas parcerias foram consolidadas ao longo do evento. O balanço da feira é de que o país pode contar com os segmentos de logística, transportes de cargas e comércio exterior para promover o desenvolvimento. O setor está preparado”, salientou Marco Basso, presidente da Informa Exhibitions.

A Intermodal South America reuniu, entre os dias 19 e 21 de março, um público formado por executivos com alto poder de decisão, para conferir as soluções, produtos e serviços de  400 marcas expositoras de 22 países. Esta é a primeira edição da feira organizada pela Informa Exhibitions, que em junho de 2018, tornou-se o grupo líder em serviços de informação B2B e o maior organizador de eventos B2B no mundo.

O evento contou, também, com a presença do governador do Paraná, Ratinho Junior, e do governador de Goiás, Ronaldo Caiado. “A Intermodal foi um grande sucesso de público e de volume de negócios. Estamos muito satisfeitos porque tivemos a confirmação do mercado que a feira é realmente uma ferramenta para a prospecção de negócios. A próxima edição já tem data marcada, de 17 a 19 de março. Esperamos todos lá”, disse a gerente geral do portfólio de infraestrutura da Informa Exhibitions, organizadora do evento, Márcia Gonçalves.

 

Fonte: https://www.intermodal.com.br/pt/blog/1152-intermodal-south-america-completa-25-anos-mostrando-que-os-setores-de-logistica-transporte-e-comercio-exterior-estao-preparados-para-os-novos-desafios

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Logística de Distribuição: 3 dicas para aumentar sua eficiência

A logística de distribuição de mercadorias é um dos ramos do setor logístico que foca na estocagem e escoamento de produtos. Contudo, seu impacto vai muito além da área operacional, englobando também as atividades relacionadas ao planejamento da movimentação de cargas para garantir a satisfação dos clientes.

Seu objetivo, portanto, é abastecer os clientes dentro do prazo esperado e praticar preços de frete competitivos, garantindo que a empresa esteja sempre em evidência em sua área de atuação. Neste post, entenda como ela funciona e conheça dicas essenciais para aprimorar o processo:

As etapas da logística de distribuição

Para garantir um atendimento eficaz de todos os clientes, é preciso planejar as etapas que compõem o processo e possibilitam o atendimento da demanda. Conheça quais são elas:

Gestão de transportes

Em resumo, é o conjunto de decisões que o gestor deve tomar para viabilizar o processo de entrega. É mais vantajoso manter uma frota própria ou terceirizar o serviço? Qual é o modal de transporte mais ágil para concluir as entregas? Quais tarifas devem ser cobradas dos clientes pelos serviços prestados?

Esses são questionamentos relevantes que têm relação direta com a composição dos custos e com os resultados financeiros.

Conferência das cargas

Desde a entrada no armazém até o momento de embarque nos veículos, é preciso ter extremo cuidado ao manusear as embalagens. No ambiente do armazém, os acidentes que causam danos aos produtos devem prevenidos para evitar prejuízos e proteger a equipe.

Nesse contexto, a rastreabilidade dos materiais também se torna um aspecto importante, pois garante conferir se os pedidos e lotes estão sendo separados e embalados de acordo com as especificações dos clientes.

Controle de fretes

A etapa de controle de frete contempla as atividades relacionadas para garantir que o produto seja entregue no destino em perfeitas condições. Alguns exemplos de atividades relacionadas são:

  • expedição dos produtos;
  • monitoramento remoto da frota;
  • dimensionamento da carga de acordo com o veículo;
  • seleção do modal de transporte.

Roteirização de remessas

Um profissional de logística sabe como é importante construir um planejamento para o processo de entrega. Isso inclui a criação de um trajeto capaz de reduzir o tempo gasto para chegar até os destinatários e reduzir os custos.

A agilidade das entregas também possui relação direta com o nível de satisfação dos contratantes, o que justifica o investimento em programas de roteirização. Dessa forma, é possível atender mais clientes em menos tempo e minimizar o consumo de combustível da frota.

Análise de indicadores de desempenho

Avaliar os resultados por meio de métricas e relatórios é uma das etapas mais importantes da operação logística, pois permite identificar problemas e gargalos que comprometem a produtividade. Com isso, é o gestor que detém a responsabilidade de implementar soluções e garantir que os objetivos sejam alcançados.

3 dicas para tornar a logística mais eficiente

Para aprimorar o resultado do seu negócio, a implementação de mudanças simples podem ser vantajosas. Veja:

1. Invista em sistemas de gestão

As ferramentas informatizadas são mais do que fundamentais para garantir a assertividade das informações, automatizar tarefas e permitir uma gestão eficaz. Além disso, a automatização permite que os recursos humanos disponíveis sejam alocados para funções mais estratégicas em vez de meramente operacionais.

2. Controle o desempenho da área

É fato que, se uma empresa não mede o seu desempenho, ela fica impossibilitada de implementar melhorias. Por isso, o acompanhamento de indicadores de desempenho é ideal para fornecer uma visão tanto do ambiente interno como do mercado externo.

3. Aprimore o nível de serviço

A relação com os clientes e a imagem que a empresa projeta para o mercado têm profundo impacto nos resultados. Portanto, deve-se focar no atendimento de suas necessidades, bem como em todas as melhorias que possam garantir o bem-estar e o desenvolvimento dos colaboradores.

Atualmente, a logística de distribuição assume uma posição estratégica no mercado e exerce forte influência no resultado da economia. Por esse motivo, ela deve ser monitorada, avaliada e aprimorada frequentemente para garantir a sua melhoria contínua.

O gerenciamento logístico depende também da qualificação dos profissionais que compõem a equipe.

Fonte: https://www.bloglogistica.com.br/mercado/logistica-de-distribuicao-3-dicas-para-aumentar-sua-eficiencia/

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Tecnologia a favor da segurança nas estradas

Estamos em um novo patamar no mercado de transporte rodoviário de cargas no Brasil. Depois de anos muito críticos, hoje vemos um novo cenário, em função da tecnologia, cada vez mais surpreendente, além de movimentações como a regulamentação do setor, em função do Marco Regulatório no transporte de cargas, que tem como objetivo definir regras claras e aprimorar as normas para o segmento, ao mesmo tempo em que dificulta a atuação de empresas e caminhoneiros envolvidos em roubo de cargas.

Porém, mesmo com um olhar otimista para o futuro, não podemos deixar de olhar para o passado e presente. Assim, conseguimos fazer uma análise correta sobre a crescente importância do gerenciamento de riscos em um país com índices alarmantes de roubos e furtos de cargas.

Ao analisarmos o mercado, vemos que fatores como a crises política, a deficiência de nossas leis, desemprego, falta de ações ostensivas dos órgãos de segurança pública dentre outros influenciam no constante aumento de eventos envolvendo roubos de cargas nos transportes rodoviários. Inclusive, estudos apontam o Brasil entre os países mais perigosos do mundo para o transporte de cargas.

Dessa forma, a tecnologia é necessária e indispensável para o gerenciamento de riscos, pois por meio dela são geradas informações em tempo real que visam à segurança do motorista e da carga.

Ao aplicarmos o GR exclusivamente ao transporte de cargas, criamos um processo, que envolve toda a cadeia de movimentação, transporte, distribuição e armazenamento de cargas. São vários os procedimentos e normas que podem ser implementadas e definidas para um gerenciamento eficaz.

Para isso são elaborados Planos de Gerenciamento de Riscos de acordo com cada operação (por meio de Análises Situacionais, nas unidades do cliente) com ações de segurança nas estradas, perfis de condutores (baseados nos tipos de cargas, valores, rotas etc.), planejamento de viagens com locais próprios para paradas eventuais e/ou pernoites, homologação de postos, comitês de riscos periódicos com seguradoras, corretoras e empresas de tecnologia, propondo, implantando e monitorando ações de melhorias focadas na segurança dos processos, entre outras ações.

O constante aprimoramento dos processos, normas e procedimentos, aliados aos avanços tecnológicos são essenciais para manter o padrão de qualidade do gerenciamento de riscos. Entretanto, o investimento no capital humano é imprescindível para que todas essas ferramentas funcionem de forma harmônica para alcançar a excelência nos resultados.

Tendências de GR
Hoje e já para os próximos meses, existem várias ferramentas modernas que tornam o GR ainda mais eficiente. Entre elas está o uso do Big Data, ou seja, é possível ter um banco de dados extremamente potente, que permite mapeamento estratégico de áreas de risco, confecção de rotogramas, normatização das regras de GR, capacitação e gestão de pessoas.

Cito ainda o aumento do controle da frota e gestão das entregas, por meio de app de Monitoramento de carga via mobile, para veículos que não possuem equipamento de rastreamento instalado. Isso já vem acontecendo e se tornará ainda mais usual futuramente.

Outra tendência é a utilização de drones para análise situacional das operações, homologação de postos de combustíveis e pontos de descanso para motoristas e auxílio na recuperação de cargas. Cada vez mais veremos esses equipamentos trabalhando a favor da segurança nas estradas.

Nosso olhar é muito otimista para o futuro, pois com todas essas ferramentas e a força que o GR vem ganhando ultimamente, combateremos de forma estratégica e eficiente roubos e furtos de cargas em todo o Brasil.

Por Cyro Buonavoglia

FONTE: http://www.revistamundologistica.com.br/artigos/tecnologia-a-favor-da-seguranca-nas-estradas

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Isenção de pedágio para o terceiro eixo suspenso é aprovada pela Câmara

A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta terça-feira (7) duas medidas provisórias relacionadas ao acordo do governo federal que encerrou a paralisação nacional de 11 dias dos caminhoneiros em maio passado. Elas fazem parte de um conjunto de três MPs assinadas pelo presidente Michel Temer no final de maio, na tentativa de atender a algumas demandas dos caminhoneiros.

A Medida Provisória (MP) 831/2018, a primeira a ser aprovada nesta terça-feira, determina à Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) o percentual mínimo de 30% na contratação de frete de transportadores autônomos. Já a MP 833/2018 garante isenção de pedágio para o terceiro eixo suspenso. As duas propostas seguem para votação no Senado.

A terceira medida provisória enviada pelo governo dentro do acordo com o movimento dos caminhoneiros foi votada em julho passado, antes do recesso parlamentar. A MP 832, que determina a divulgação de uma tabela mínima para cobrança do preço do frete pelos caminhoneiros, instituiu a Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas e estabeleceu a proibição de o transportador fechar qualquer acordo de frete em valores inferiores aos pisos mínimos.

A tabela terá validade em território nacional e deverá refletir os custos operacionais totais do transporte, com prioridade para os custos do óleo diesel e dos pedágios.

Contratação da Conab

Prevendo a dispensa de licitação para a contratação de serviço de transporte de grãos com cooperativas e associações de transportadores autônomos, o texto original da MP 831 enviada pelo governo, de acordo com a Agência Câmara, estabelecia a contratação pela Conab de um máximo de 30% dos serviços de transporte com essa reserva de mercado.

No entanto, durante a tramitação da proposta legislativa, um acordo entre a categoria e a Casa Civil da Presidência da República mudou para contratação mínima de 30%. A previsão do texto aprovado é que o preço contratado pela Conab tenha referência nas tabelas da estatal, que também fica liberada para contratação em caso de oferta insuficiente do transporte autônomo.

O texto estipula ainda que o preço contratado não deverá ser maior que o praticado nas tabelas referenciais utilizadas pela Conab e permite à companhia contratar de outra forma se a oferta de serviço de transporte de cargas por essas entidades não for suficiente para suprir sua demanda.

Isenção de pedágio

A MP 833/2018 que trata da isenção de pedágio para eixo suspenso de caminhão vazio prevê validade para todo o território nacional (incluindo rodovias federais, estaduais, distritais e municipais) atendendo a uma das principais reivindicações do movimento dos caminhoneiros. A medida provisória reproduz trechos do Decreto 8.433/2015 do governo federal que trata do tema.

O texto aprovado pela Câmara também prevê punição de multa para o caminhoneiro que circularem com os eixos indevidamente suspensos, carregando carga com sobrepeso por eixo. Os deputados aprovaram proposta do senador Agripino Maia (DEM-RN) para que a isenção aos caminhoneiros seja compensada com aumento de pedágio para outros usuários somente após esgotadas outras possibilidades de equilíbrio contratual da concessionária.

* com informações da Agência Câmara

FONTE: https://exame.abril.com.br/brasil/camara-aprova-duas-mps-negociadas-por-temer-com-caminhoneiros/

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Você sabe o que é logística sustentável?

Uma das tendências mais relevantes no meio empresarial engloba o conceito de sustentabilidade e suas ramificações no processo produtivo. Sua importância reside na tentativa de encontrar um equilíbrio entre a utilização dos recursos naturais e a preservação do meio ambiente para as futuras gerações.

Todos esses fatores são combinados com uma demanda da própria sociedade, que exige que as organizações sejam responsáveis pelo espaço que degradam. Por isso, é preciso tornar a logística sustentável uma realidade em todos os segmentos da economia e no cotidiano das pessoas.

A sua empresa também é capaz de ser ecologicamente correta. Quer saber como? Continue com a leitura deste artigo.

Qual é o conceito da sustentabilidade?

Sustentabilidade é um termo que remete ao futuro, mais especificamente aos recursos naturais disponíveis para suprir a vida nos próximos séculos. Essa expressão também representa a forma como as pessoas e organizações interagem com a natureza.

Quando considerada pela ótica do mercado, a sustentabilidade pode ter foco econômico. Isso quer dizer que medidas que buscam melhor utilização dos recursos podem resultar em benefícios financeiros.

Já o significado mais amplo do desenvolvimento sustentável prima pela preservação ambiental que não é motivada pelo lucro. Ou seja, mesmo que não haja incentivos, a natureza deve permanecer intacta para o próprio bem da sociedade.

Portanto, constitui também uma responsabilidade, tanto de empresas como de indivíduos, trabalhar rumo à conservação ambiental.

Como implementar a sustentabilidade em sua operação logística?

Os projetos relativos à sustentabilidade no campo da logística devem partir do princípio de que é possível obter resultados financeiros ao mesmo tempo em que se estabelece o respeito ao meio ambiente.

A criação de políticas sustentáveis deve estar inserida de forma eficaz no planejamento estratégico das organizações e integrada em sua cultura organizacional para obter melhores resultados.

Com isso, é possível desenvolver diretrizes para guiar as ações necessárias para a execução do plano de logística sustentável.

Um dos exemplos de empresas que modificaram sua estrutura para acomodar suas políticas ambientais é a Coca-Cola. Uma parte de seus produtos é retornável, o que motiva a reutilização de embalagens.

A sua operação logística também foi adaptada para que o mesmo veículo que entrega as bebidas realize a coleta das garrafas vazias.

Mesmo pequenas empresas são capazes de instituir iniciativas socioambientais bem-sucedidas, ainda que em menor escala, tais como:

  • redução do consumo de papel e dos insumos de impressão;
  • utilização de lâmpadas de maior eficiência energética para reduzir o consumo de energia elétrica;
  • priorização da utilização de veículos novos e mais eficientes quanto ao consumo de combustível e à produtividade;
  • otimização das rotas de entrega para realizar um maior número possível de remessas em uma única viagem;
  • incentivo à utilização de embalagens recicláveis ou reutilizáveis;
  • conscientização sobre o correto descarte do lixo e rejeitos;
  • estímulo ao abastecimento de combustíveis menos poluentes, como o etanol e o biodiesel.

Entre as empresas brasileiras, a Natura investe recursos consideráveis para construir uma imagem ecológica. Essa atitude integra seu processo produtivo e cria um importante fluxo de reciclagem das suas caixas, bem como busca reduzir a utilização de plástico com a comercialização de refis e embalagens mais econômicas.

Porque vale a pena investir em projetos de sustentabilidade?

A principal razão é descrita como a construção de uma relação saudável com a natureza e sua repercussão na comunidade. Esse tipo de medida tem potencial para desenvolver uma imagem organizacional positiva.

Para facilitar a compreensão, os resultados das ações voltadas para a preservação do meio ambiente devem ser expressos em valores tangíveis para a percepção de suas vantagens.

Assim, é preciso falar em hectares quadrados de floresta revitalizados e em quantidades de nascentes de rio recuperadas para despertar interesse.

Além dos aspectos econômico e mercantil, a sustentabilidade contribui para a ampliação de empreendimentos mais conscientes, como é o caso do papel desempenhado pela logística sustentável nas transportadoras.

FONTE: https://www.bloglogistica.com.br/mercado/voce-sabe-o-que-e-logistica-sustentavel/

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CONHEÇA OS 4 MAIORES DESAFIOS DA LOGÍSTICA E SAIBA COMO SUPERÁ-LOS

Inicialmente, a distribuição física de materiais era compreendida somente por seu papel operacional e de pouca repercussão na atividade empresarial. Porém, os empreendedores modernos já admitem que os desafios da logística são complexos e impactam diretamente toda a operação.

É papel do gestor, portanto, identificar e desenvolver formas de minimizar os riscos e obter melhores resultados para a empresa.

Para auxiliá-lo nessa demanda, dedicamos este espaço para abordar os maiores desafios trazidos pela logística e estratégias para superá-los. Continue acompanhando!

1. Segurança no transporte

Garantir que o processo de entrega seja concluído de maneira segura é primordial para o setor de transportes. Um dos principais problemas causados por acidentes e roubo de carga é o elevado prejuízo econômico, que afeta toda a cadeia de suprimentos.

Portanto, a conscientização e a prevenção minimizam os riscos desse tipo de empreendimento. É preciso se certificar de que os motoristas obedeçam à legislação de trânsito, evitem excesso de velocidade e não consumam bebidas alcoólicas.

Além disso, seguir viagem em condições desgastantes — como durante a chuva e no período da noite — estão entre as principais causas de acidentes.

A transportadora também pode desempenhar seu papel e assegurar que o veículo esteja em boas condições de trafegar e que não seja carregado com excesso de peso. Em último caso, é possível optar por adquirir apólices de seguro — tanto para a carga quanto para o veículo — e garantir o seu ressarcimento em caso de sinistro.

2. Infraestrutura das estradas

O crescente número de acidentes também constitui um dos principais desafios da logística e tem impacto tanto na conservação da frota como no atendimento dos prazos de entrega.

O transporte de cargas no Brasil utiliza, majoritariamente, o modal rodoviário, o que sujeita as empresas a lidar com os custos da falta de conservação da malha viária. Sua característica primária é a movimentação de cargas de diversos portes — desde produtos agrícolas até minério — para regiões distantes. Contudo, os obstáculos nas estradas aumentam na proporção de sua extensão.

Para lidar com esse problema, as empresas podem limitar seu raio de entrega, evitando, assim, trafegar por vias esburacadas e sem asfalto. As manutenções preventivascontribuem para deixar os veículos em condições de circular por mais tempo e preservá-los.

3. Mensuração do desempenho da operação

Embora o conceito de desempenho possa ser empregado em diversas atividades, o acompanhamento da atividade logística se destaca por sua relevância. A dificuldade em criar indicadores capazes de retratar o real comportamento da área acaba desestimulando os gestores.

Por outro lado, é necessário persistir e encontrar formas eficientes de mensurar as tarefas. Esse tipo de abordagem contribui para a identificação de problemas de natureza financeira, operacional e comercial, pois permite a criação de planos de ação correspondentes.

Os gestores devem ter consciência da necessidade de monitoramento e controle, por intermédio da medição dos fatores de prazos de entrega, custos e níveis de estoque.

4. Organização do espaço físico do estoque

O nível de eficiência obtido com a gestão do estoque tanto pode tornar essa área uma vantagem estratégica, como pode se converter em um obstáculo. A localização e organização dos materiais, a distribuição do espaço e o arranjo das prateleiras impactam no andamento do processo.

Remessas de pedidos incorretos ou incompletos, dificuldade no embarque e atrasos no envio das mercadorias são algumas das consequências observadas quando a administração não dedica atenção a essa atividade.

Para corrigir essa situação, o layout de armazenagem deve ser criado para assegurar a movimentação de carga, maquinários e funcionários de forma segura. Com isso, é possível aproveitar melhor o espaço, reduzir os custos de estocagem e atender aos requisitos de cada produto.

Os desafios da logística consomem importantes recursos financeiros e de pessoal, por isso, os gestores devem dedicar esforços para reduzir sua influência. Dessa forma, é possível melhorar o desempenho e aumentar a margem de lucratividade.

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FONTE: https://www.bloglogistica.com.br/mercado/conheca-os-4-maiores-desafios-da-logistica-e-saiba-como-supera-los/

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Emissão de carbono pode ser reduzida com o uso da telemetria

As emissões de gás carbônico (CO2) preocupam o mundo todo. O Brasil é o sétimo país que mais polui no mundo. Segundo estudo da ONG Observatório do Clima, o Brasil teve alta de 8,9% nas emissões de gases de efeito estufa em 2016 em comparação com ano anterior. É o nível mais alto desde 2008 e a maior elevação desde 2004. No total, foram 2,278 bilhões de toneladas brutas de gás carbônico (CO2), contra 2,091 bilhões em 2015, o que representa 3,4% do total produzido no mundo.

Diante desse cenário, as empresas estão se conscientizando e tomando medidas para reduzir os índices e sair desse mapa de poluição. Para isso, entre as ações, está a implementação de sistema de telemetria em frotas comerciais. Assim, as empresas podem fazer a gestão de veículos em tempo real e on-line, viabilizando a tomada de decisões para reduzir, entre vários pontos, a emissão de gases poluentes.

Entre as empresas que já estão mudando a consciência ambiental, a MobiBrasil, de São Paulo, estipulou uma meta para economia de diesel e premiou 80 motoristas que conseguiram atingir o valor determinado. O consumo de combustível foi medido por meio da tecnologia de telemetria, implantada em quatro linhas da empresa em setembro de 2017, pela MiX Telematics, uma das maiores empresas de telemetria e gestão de frotas do mundo.

Além de economizar combustível, a MobiBrasil deixou de emitir 107,46 t de CO2 ao meio ambiente, apenas com o programa implantado nestas quatro linhas durante quatro meses. As informações são da MiX Telematics.

Quem usa
De acordo com Bruno Santos, diretor de Vendas e Serviços da MiX Telematics, pelo fato de o Brasil ser um país continental – e, por isso, ter grandes distâncias para o transporte de cargas – e ainda ter uma economia instável, muitas empresas buscam tecnologias para otimizar o transporte e a logística de produtos, bem como reduzir custos.

“Já no caso de empresas que transportam pessoas, seja nas cidades ou pelas cidades, além de minimizar custos e acidentes, há a procura pela redução da emissão de gases poluentes. Diante disso, a telemetria surge como a melhor opção para fazer a gestão das frotas de qualquer porte e finalidade”, completa.

Santos destaca que empresas de vários segmentos usam os sistemas de gestão de frotas da MiX Telematics, como Coopertrans (cooperativa de transporte de produtos químicos), Triunfo Concebra (concessionária de rodovias), Transmagno (transporte pesado de oil&gas), além de empresas de transporte de passageiros.

A telemetria
A telemetria é uma tecnologia que permite a medição e comunicação de informações do interesse do operador ou desenvolvedor de sistemas. O recurso acaba se tornando um aliado dos transportadores, pois as informações relativas à condução do veículo são transmitidas à base de monitoramento.

Com isso, é possível identificar e corrigir hábitos dos motoristas, identificar situações que podem expor o veículo, a carga e o próprio condutor a riscos e otimizar o desempenho de cada veículo.

FONTE: http://www.revistamundologistica.com.br/noticias/emissao-de-carbono-pode-ser-reduzida-com-uso-da-telemetria

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Copa do Mundo: 4 lições de gestão que podem ser aprendidas com o evento

Um dos maiores eventos esportivos do planeta, a Copa do Mundo da Fifa é um acontecimento tão grandioso que demanda investimento de tempo, dinheiro e muito planejamento. Em 2018, o torneio acontece na Rússia, um país com proporções continentais e a gestão da logística é um dos principais cuidados para que toda mobilização de pessoas e cargas ocorram sem problemas.

Devido a suas particularidades e complexidade em sua execução e preparação, a Copa do Mundo pode resultar em lições importantes e que podem ser aplicadas – em menores proporções, claro – no mundo corporativo. Conheça quatro delas:

1. Entenda as particularidades do processo

Durante o período do evento, o país sede recebe um volume muito alto de torcedores, membros das delegações participantes, membros da organização do evento, e jornalistas. Além disso, os jogos são realizados em diferentes cidades, o que gera um grande fluxo de pessoas se deslocando entre as localizações. Isso faz com que seja preciso movimentar materiais, produtos e infraestrutura para atender cada etapa da competição, desde equipamentos a alimentos para bares e restaurantes que costumam lotar durantes os dias de partida.

Detalhes como esses também fazem parte de outros processos, como compras de insumos ou a distribuição de matérias-primas para as indústrias. Compreender o cenário, identificar os principais agentes e suas respectivas demandas é um dos primeiro passos para se fazer uma avaliação do planejamento logístico necessário para cada fase.

2. Identifique as variáveis e prepare-se de acordo

Os países que desejam sediar uma Copa do Mundo devem considerar o desenvolvimento de uma infraestrutura logística para suprir todo o fluxo de movimentação, investindo em mobilidade urbana e expansão de modais de transporte, além de outros aspectos importantes para realização do evento.

Para criar controles e monitorar a execução, uma das estratégias é fazer um mapeamento prévio de todas as variáveis envolvidas no processo, e direcionar ações preventivas e corretivas para quaisquer situações que possam surgir no futuro.

3. Leve em conta a satisfação e percepção do público

O aumento do foco na gestão é decorrente do cenário competitivo entre as empresas, que se esforçam para melhorar o nível de serviço e reduzir custos. A administração da logística está diretamente ligada aos resultados das organizações. Atrasos nas entregas, erros na preparação e escolha equivocadas de parceiros estratégicos, como as transportadoras são fatores de alto impacto na percepção dos clientes em relação ao atendimento das empresas, podendo significar até mesmo a revisão ou quebra de um contrato. Da mesma forma, um jogo que se atrasa porque a chegada aos estádios está desorganizada ou um ingresso que não chega a tempo para o torcedor, pode prejudicar muito a imagem do evento e de seus organizadores. 

4. Planejamento é tudo!

Diante de cenários que trazem cada vez mais desafios para o dia a dia das companhias, o principal aprendizado trazido por esse tipo de evento é a importância do planejamento prévio e estruturado para conseguir prever, medir, controlar e se adaptar as variáveis existentes na logística. Quanto mais preparado e maduro estiver seu processo, mais fácil é a adequação aos imprevisto e a execução da operação com controle dos impactos em custos.

por André Gonçalves

FONTE: http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/copa-do-mundo-4-licoes-de-gestao-que-podem-ser-aprendidas-com-o-evento/125254/

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Por que o Brasil depende tanto do transporte rodoviário?

O Brasil é o país que tem a maior concentração rodoviária de transporte de cargas e passageiros entre as principais economias mundiais. 58% do transporte no país é feito por rodovias – contra 53% da Austrália, 50% da China, 43% da Rússia, 32% da Rússia e 8% do Canadá, segundo dados do Banco Mundial.

A malha rodoviária é utilizada para o escoamento de 75% da produção no país, seguida da marítima (9,2%), aérea (5,8%), ferroviária (5,4%), cabotagem (3%) e hidroviária (0,7%), de acordo com a pesquisa Custos Logísticos no Brasil, da Fundação Dom Cabral.

É por isso que a greve de caminhoneiros em curso pode realmente parar o país e provocar uma enorme crise de abastecimento, segundo especialistas em transporte ouvidos pela BBC.

Há quatro dias, os caminhoneiros do país estão paralisados e fazendo bloqueios em rodovias em 25 Estados e no Distrito Federal. O movimento foi iniciado após sucessivos aumentos no preço do óleo diesel, que agora custa R$ 3,59 por litro.

Rodovias primeiro

Mas por que, afinal, o Brasil depende tanto do transporte rodoviário de carga e passageiros?

Para Paulo Resende, coordenador do núcleo de Logística e Infraestrutura da Fundação Dom Cabral, os governantes brasileiros nunca priorizaram adotar outros tipos de sistema de transporte porque isso não tem impacto eleitoral.

Essa seria uma das razões, por exemplo, para que o projeto da ferrovia Norte-Sul, que cruzaria o país, nunca tenha saído do papel.

“Já viu alguém inaugurar ferrovia rapidamente pra ganhar eleição?”, diz ele à BBC Brasil. “No Brasil, acontece o chamado fator subjetivo, que tem a ver com modelo de gestão de negócios. Os políticos, os burocratas pensam ‘Eu tenho que deixar a marca do meu governo, tenho que fazer alguma coisa nova’. Aí todo mundo que entra [num governo], abandona projetos anteriores e cria um novo, que acha que é melhor. O Brasil é pais cuja estratégia é substituir o velho pelo novo, com completo abandono do velho. Você cria uma descontinuidade de projetos. Há uma questão cultural de trabalhar com curto prazo porque é compatível com a agenda eleitoral.”

O consultor de trânsito Sergio Ejzenberg, mestre em transportes pela Universidade de São Paulo, diz que o Brasil chegou a esse modelo de dependência quase total de rodovias em função de décadas de decisões “desastrosas” e que não como mudar esse quadro no curto prazo.

“Precisamos de menos ingerência política nas decisões técnicas que envolvem a logística de transportes. O Brasil tem dimensão continental e produz quantidades de commodities, tanto agrícolas quanto minerais, que precisam ser transportadas por meios razoáveis e racionais, não por apenas caminhões. É inacreditável que para levarmos soja até o porto de Santos, essa mercadoria precise ser escoada antes por rodovias”, diz.

Para Mauricio Lima, sócio-executivo da consultoria em logística Ilos, o fato de basicamente 2/3 das cargas serem transportadas por meio rodoviário deixa o país mais vulnerável a greves que afetem o abastecimento, como a dos caminhoneiros. “Temos uma infraestrutura aquém das nossas necessidades, tanto de dutos, por isso falta combustível, quanto ferroviária e hidroviária”, diz.

Falta estratégia

Em dez anos, o transporte toneladas úteis (TU) de carga no Brasil aumentou em 29,5%, passando de 389 milhões em 2006 para 503,8 milhões em 2016, informa o anuário de 2017 da CNT (Confederação Nacional do Transporte).

O mesmo levantamento mostra que, entre 2001 e 2016, a frota de caminhões cresceu 84,3% (de 1,5 milhão para 2,6 milhões).

Da frota total que circula no Brasil, 1,09 milhão de caminhões são de empresas, 554 mil são de caminhoneiros autônomos e 23 mil, de cooperativas.

Descompasso

O professor Rezende, da Fundação Dom Cabral, afirma que o governo federal não entende a matriz de transportes no Brasil. “A participação do sistema modal rodoviário é de mais de 75% no país, mas o governo trabalha com uma matriz de 58% cuja logística não representa a realidade. E aí ele perde a noção da rede brasileira de abastecimento por caminhões. O governo não tem noção”, fala.

Segundo o especialista, as autoridades cometem um arro ao atribuírem a greve apenas ao elemento caminhoneiro.

“A indústria passou por uma transformação e as políticas brasileiras não acompanharam a transformação. A cadeia de suprimentos, a supply chain, não trabalha mais com grandes estoques, é quase que na hora em todos os setores. Quando você tem uma logística desse tipo, o papel do estoque é substituído pelo do transporte. Não tem estoque mais pra amortecer a demanda”, diz.

Na prática, isso significa, segundo ele, que em 3 dias não há mais estoque para a linha de produção. E que em 5 dias já começa o desabastecimento no ponto de consumo, o varejo.

“É o que acontece com essa greve. O setor automobilístico, por exemplo, já está parando. Até sábado, pode haver um grande desabastecimento.”

Para o consultor Ejzenberg, o aumento do preço do diesel também não pode ser visto, isoladamente, como o único fator responsável pela insatisfação que levou à greve. Segundo ele, a recessão que o país atravessou recentemente desencadeou uma série de problemas em relação aos fretes – sendo o principal deles, a redução do número de transporte de cargas.

“Um dos principais fatores para essa greve é a falta de trabalho dos motoristas”, diz. “Porque muitos caminhoneiros dependem dos fretes para continuar pagando as prestações de seus caminhões.”

 

FONTE: http://www.bbc.com/portuguese/brasil-44247460

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A campanha Maio Amarelo e os transportadores de cargas

A Federação dos Caminhoneiros Autônomos de Cargas em Geral do Estado de São Paulo (Fetrabens) e o Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens do Estado de São Paulo (Sindicam-SP) informam que “entraram para valer na Campanha Maio Amarelo, movimento internacional que tem o objetivo de chamar a atenção para o alto índice de mortes e feridos no trânsito, e conscientizar para a redução de acidentes”. Já não é sem tempo que seja realmente feita uma campanha educativa e responsável para que as nossas estradas deixem de ser uma “via da morte”.

Em parceria com a Polícia Rodoviária Federal, Prefeitura de Guarulhos, Concessionária CCR NovaDutra e Universidade Guarulhos (UNG), as duas entidades vão participar de ações nos dias 9 e 18 de maio, das 9 às 14h, no km 208 da Rodovia Presidente Dutra, sentido Rio de Janeiro. O público-alvo para as ações são passageiros de veículos e motoristas, preferencialmente de transporte de cargas.

Motoristas profissionais de cargas serão prioridade na participação das atividades. Também terão à disposição serviços de saúde e bem-estar como: orientações referentes a doenças ocupacionais, oncológicas e nutricionais, assim como assistência odontológica – a Fetrabens cederá de forma gratuita, a utilização de sua Unidade Móvel Odontológica – massoterapia, antropometria, mensurações bioquímicas e outros parâmetros relacionados à medicina de tráfego. Exames de HIV, Sífilis e Hepatite C também serão realizados no local, assim como vacinação contra a Febre Amarela, Tétano, Sarampo, Caxumba e Rubéola. A federação e o sindicato ainda prestarão todo o suporte logístico necessário para a realização do evento.

FONTE: https://portogente.com.br/noticias/transporte-logistica/101528-a-campanha-maio-amarelo-e-os-transportadores-de-cargas

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