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ANTT publica nova tabela com valores do frete mínimo

A Agência Nacional de Transporte Terrestres (ANTT) publicou hoje (18) no Diário Oficial da União (DOU), nova tabela com os pisos mínimos de frete. A Lei 13.703, de 2018, que instituiu a Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas, prevê que uma nova tabela com frete mínimo deve ser publicada quando houver oscilação superior a 10% no preço do óleo diesel no mercado nacional. De acordo com a lei, a publicação da nova tabela tem que ser feita até os dias 20 de janeiro e 20 de julho de cada ano, ficando os valores válidos para o semestre.

A política do frete mínimo foi uma das reivindicações dos caminhoneiros que paralisaram as estradas de todo o país em maio do ano passado. A lei especifica que os pisos mínimos de frete deverão refletir os custos operacionais totais do transporte, definidos e divulgados nos termos da ANTT, com priorização dos custos referentes ao óleo diesel e aos pedágios.

De acordo com a legislação, a tabela deve trazer os pisos mínimos referentes ao quilômetro rodado por eixo carregado, consideradas as distâncias e as especificidades das cargas, bem como planilha de cálculos utilizada para a obtenção dos pisos mínimos.

Apesar da publicação, na quarta-feira (16), a Justiça Federal em Brasília aceitou pedido liminar feito pela Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) e suspendeu a aplicação do tabelamento do frete rodoviário para as entidades filiadas à entidade. A decisão é provisória e foi assinada no dia 7 de janeiro pelo juiz Márcio de França Moreira, da 8ª Vara Federal do Distrito Federal.

Com a decisão, a ANTT ficou proibida de aplicar multas pelo descumprimento da tabela de frete para as empresas filiadas à Fiesp. Cabe recurso da decisão. O juiz Márcio de França Moreira entendeu que houve problemas legais na tramitação da medida provisória (MP) editada no ano passado pelo então-presidente Michel Temer, que estabeleceu a política de preços mínimos. O órgão disse que vai recorrer da decisão.

De acordo com a resolução da ANTT as multas aplicadas a quem descumprir os preços mínimos da tabela do frete rodoviário se enquadram em quatro situações distintas, variando do valor mínimo de R$ 550 e podendo chegar ao máximo de R$ 10,5 mil.

 

Fonte: https://exame.abril.com.br/economia/antt-publica-nova-tabela-com-valores-do-frete-minimo/

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Preço de gasolina na refinaria cai abaixo de R$ 2, o menor desde agosto

Petrobras anunciou nesta terça-feira um corte de 3,8% no preço médio do litro da gasolina nas refinarias para 1,9855 reais. O combustível não era negociado abaixo de 2 reais desde 22 de agosto. A redução, em vigor a partir de quarta, ocorre em meio ao recuo das referências internacionais do petróleo e do dólar ante o real.

Só em outubro, a queda do combustível fóssil nas refinarias da estatal é de pouco mais de 10%. Em relação à máxima de 2,2514 reais por litro registrada em setembro, o tombo beira 12%.

A política de reajustes diários da Petrobras está em vigor desde julho do ano passado, mas em setembro último foi aperfeiçoada com a adoção de mecanismos de hedge, que permite à companhia segurar os valores do produto nas refinarias por até 15 dias, evitando volatilidades para os consumidores. Com essa política, a Petrobras visa seguir o mercado externo e garantir participação no mercado doméstico.

As quedas recentes nos preços da gasolina se dão diante tanto do recuo do câmbio quanto dos valores internacionais do petróleo e do próprio combustível fóssil, parâmetros utilizados pela companhia em sua sistemática de reajustes.

Neste mês, os contratos futuros da gasolina nos EUA já caíram mais de 10%, enquanto a referência Brent do petróleo perdeu quase 6%. O dólar, por sua vez, diminuiu 9%, refletindo a disputa eleitoral no Brasil.

Apesar da queda de preço nas refinarias, a gasolina continua subindo nos postos. De acordo com o IPCA-15, considerado a prévia da inflação oficial (IPCA), a gasolina subiu 4,57% no mês de outubro. No acumulado do ano, a alta foi de 16,83%. Em 12 meses, o avanço ficou em 21,88%.

Pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostrou que o preço médio da gasolina nos postos no Brasil subiu 0,06% na semana passada, para 4,725 reais por litro, novo recorde nominal.

A estatal manteve sem alteração o preço do diesel, em 2,3606 reais, conforme tabela disponível no site da empresa.

 

Fonte: https://veja.abril.com.br/economia/preco-de-gasolina-na-refinaria-cai-abaixo-de-r-2-o-menor-desde-agosto/

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As principais rodovias do Brasil

O Brasil é um país de dimensões continentais e apesar de ter uma costa marítima e uma bacia hidrográfica perfeitamente navegáveis, elas são muito pouco exploradas para a logística. Historicamente, o transporte rodoviário sempre foi dominante, com reduzidos investimentos às modalidades ferroviária e fluvial.

Estima-se que mais de 60% das cargas sejam transportadas pela via rodoviária. O Brasil tem a quarta maior rede de estradas e rodovias do mundo, em quase 1,8 milhões de quilômetros de extensão. A frota de caminhões e ônibus é estimada em cerca de 40 milhões de veículos.

Assim, tem-se a conjuntura de dominância do transporte rodoviário com as principais rotas logísticas do país. Confira abaixo uma lista com as informações sobre as principais rodovias do Brasil e suas características, bem como os tipos de produtos que são transportados. Continue a leitura!

BR-116

A BR-116 é considerada a principal rodovia do Brasil e também é a maior totalmente pavimentada do país. Ela corta o litoral brasileiro, do Nordeste ao Sul, iniciando-se em Fortaleza (CE) e finalizando em Jaguarão (RS) — fronteira com o Uruguai.

Essa rodovia longitudinal possui uma extensão de, aproximadamente, 4.500 quilômetros, e corta 10 estados: Ceará, Paraíba, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Nomes populares

  1. Via Serrana: trecho entre as cidades de Jaguarão (RS) e Curitiba (PR);
  2. Régis Bittencourt: trecho entre Curitiba e São Paulo;
  3. Presidente Dutra: trecho entre São Paulo e Rio de Janeiro;
  4. Rio-Teresópolis: trecho entre Rio de Janeiro, Teresópolis e Além Paraíba;
  5. Rio-Bahia: trecho que passa pelo território de Minas Gerais;
  6. Santos Dumont: trecho entre Fortaleza e Rio de Janeiro, no entroncamento com a BR-040.

Privatizações

  • CCR Nova Dutra: trecho da Rodovia Presidente Dutra, em São Paulo;
  • CRT: trecho entre Duque de Caxias e Sapucaia;
  • Autopista Régis Bittencourt: trecho de São Paulo a Curitiba;
  • Via Bahia: trecho de Feira de Santana a divisa com Minas Gerais;
  • Autopista Planalto Sul: trecho entre Curitiba (PR) até a divisa de Santa Catarina com o Rio Grande do Sul.

Principais produtos transportados

Soja, milho, feijão, aves e suínos.

BR-101

Também corta o país de forma longitudinal, do Nordeste ao Sul, iniciando em Touros (RN) e finalizando em São José do Norte (RS). Possui uma extensão de 4.772,4 quilômetros.

Construída pelo Exército Brasileiro, a rodovia mais extensa do Brasil passa por 12 estados: Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Nomes populares

  • Rodovia Translitorânea;
  • Rodovia Governador Mário Covas (nome oficial em toda a extensão);
  • Rodovia Rio-Santos: trecho do Rio de Janeiro a Santos;
  • Presidente Nilo Peçanha: no estado do Rio de Janeiro.

Privatizações

  • Autopista Litoral Sul: alguns trechos no Paraná e Santa Catarina;
  • Eco101: trecho da divisa entre o Rio de Janeiro e o Espírito Santo até a Bahia;
  • Ecoponte: Ponte Rio-Niterói;
  • Autopista Fluminense: trecho entre Niterói e a divisa com o Espírito Santo.

Principais produtos transportados

Industrializados de origem animal, químicos, celulose, grãos, aves e suínos.

BR-381

A BR-381, uma das principais rodovias do Brasil, possui uma extensão de, aproximadamente, 1.200 quilômetros, iniciando em São Mateus (ES) — no entroncamento com a BR-101 — e finalizando em São Paulo (SP) — no entroncamento com a BR-116.

Atravessa os estados de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo.

Nomes populares

  • Rodovia Fernão Dias: trecho entre Contagem (MG) a São Paulo;
  • Miguel Curry Carneiro: trecho entre São Mateus e Nova Venécia, no ES.
  • ES-381: dentro do estado do Espírito Santo.

Privatizações

  • Autopista Fernão Dias: trecho entre Contagem (MG) a Guarulhos (SP).

Principais produtos transportados

Industrializados e produção siderúrgica.

BR-040

A BR-040 é uma rodovia radial que se inicia em Brasília (DF) — no entroncamento com a BR-450 — e finaliza no Rio de Janeiro (RJ), na Rodoviária Novo Rio. Possui 1.178,7 quilômetros de extensão e atravessa o Distrito Federal, além dos estados de Goiás, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Nomes populares

  • Rodovia Presidente Juscelino Kubitschek: trecho entre Brasília (DF) e Petrópolis (RJ);
  • Rodovia Washington Luís: trecho entre Petrópolis (RJ) e Rio de Janeiro (RJ);
  • BR-135: trecho de Sete Lagoas (MG).

Privatizações

  • Via 040: trecho do Distrito Federal a Juiz de Fora;
  • Concer: trecho de Juiz de Fora ao Rio de Janeiro.

Principais produtos transportados

Derivados de parques siderúrgicos, carvão, eucalipto, móveis e industrializados.

BR-364

Possui cerca de 4.300 quilômetros de extensão, é uma rodovia diagonal que se inicia em Limeira (SP) — no km 153 da SP-330 — e vai até Rodrigues Alves (AC) — fronteira do Brasil com o Peru. Atravessa os estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Rondônia e Acre.

Nomes populares

  • Rodovia Marechal Rondom;
  • Rodovia Washington Luís (SP-310): em São Paulo, até o km 293;
  • Rodovia Brigadeiro Faria Lima (SP-326): São Paulo até a divisa com o estado de Minas Gerais;
  • Rodovia Chiquilito Erse: em Porto Velho (RO);
  • Rodovia Governador Edmundo Pinto: trecho entre Porto Velho (RO) e Rio Branco (AC).

Principais produtos transportados

Soja, milho, produtos de mineração e pecuária.

Importância de saber mais sobre as principais rodovias do Brasil

Ter o conhecimento sobre a malha rodoviária do Brasil é essencial para otimizar o planejamento de rotas, considerando as características, restrições, cobranças de pedágio (que influenciam no valor do frete), entre outras coisas. Nesse sentido, é possível diminuir os custos referentes ao transporte de produtos.

Além disso, essas informações podem ajudar o gestor na hora de decidir sobre a localização ideal para os centros de distribuição, levando em consideração a capacidade de escoamento das cargas e a proximidade com os clientes — que são os principais fatores para a elaboração dessa estratégia, além dos aspectos tributários.

Saber quais são as principais rodovias do Brasil ajuda a melhorar o posicionamento da empresa, tanto em relação à proximidade com seus clientes finais, quanto na definição de estratégias de transporte, o que pode ajudar a aprimorar os prazos de entrega dos pedidos.

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Senado aprova MP do subsídio ao óleo diesel rodoviário

Brasília – O Senado aprovou nesta quarta-feira a medida provisória que trata do subsídio ao óleo diesel rodoviário, publicada pelo Executivo após a greve dos caminhoneiros que paralisou o país em maio.

A MP, aprovada na véspera pela Câmara dos Deputados, prevê a subvenção econômica na comercialização de óleo diesel rodoviário por meio de equalização de parte dos custos.

O relator da matéria na comissão especial do Congresso que a analisou antes de encaminhá-la aos plenários da Câmara e do Senado, deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP), tinha a intenção de estender por mais dois meses o prazo de vigência desse subsídio.

No entanto, prevaleceu o prazo original estabelecido pela MP editada pelo governo, que prevê o fim da subvenção em 31 de dezembro de 2018.

A MP segue à sanção presidencial.

 

Fonte: https://exame.abril.com.br/economia/senado-aprova-mp-do-subsidio-ao-oleo-diesel-rodoviario/

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Sancionadas 3 leis do pacote de ações negociados com caminhoneiros

O presidente da República, Michel Temer, converteu em lei três medidas provisórias do pacote de ações negociadas com caminhoneiros como forma de acabar com a greve da categoria em maio, que durou 11 dias. A sanção das três lei está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 27.

A Lei 13.711/2018 estabelece que os veículos de transporte de cargas que circularem vazios ficarão isentos da cobrança de pedágio sobre os eixos que mantiverem suspensos. Antes, o benefício valia apenas nas rodovias federais. Com a lei, passa a valer também nas vias estaduais, distritais e municipais, inclusive as concedidas.

A Lei 13.712/2018 prevê pagamento de indenização ao policial rodoviário federal que trabalhasse no período de folga durante a greve. A medida fixou dois valores: R$ 420 para 6 horas de jornada e R$ 900 para 12 horas. O texto sancionado veio com um veto, ao dispositivo que possibilitava atualização dos valores das indenizações por meio de decreto.

A Lei 13.713/2018 permite que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) contrate cooperativas e associações de transportadores autônomos, com dispensa de licitação, para, no mínimo, 30% da demanda anual de frete da empresa.

 

Fonte: https://exame.abril.com.br/economia/sancionadas-3-leis-do-pacote-de-acoes-negociados-com-caminhoneiros/

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Tecnologia a favor da segurança nas estradas

Estamos em um novo patamar no mercado de transporte rodoviário de cargas no Brasil. Depois de anos muito críticos, hoje vemos um novo cenário, em função da tecnologia, cada vez mais surpreendente, além de movimentações como a regulamentação do setor, em função do Marco Regulatório no transporte de cargas, que tem como objetivo definir regras claras e aprimorar as normas para o segmento, ao mesmo tempo em que dificulta a atuação de empresas e caminhoneiros envolvidos em roubo de cargas.

Porém, mesmo com um olhar otimista para o futuro, não podemos deixar de olhar para o passado e presente. Assim, conseguimos fazer uma análise correta sobre a crescente importância do gerenciamento de riscos em um país com índices alarmantes de roubos e furtos de cargas.

Ao analisarmos o mercado, vemos que fatores como a crises política, a deficiência de nossas leis, desemprego, falta de ações ostensivas dos órgãos de segurança pública dentre outros influenciam no constante aumento de eventos envolvendo roubos de cargas nos transportes rodoviários. Inclusive, estudos apontam o Brasil entre os países mais perigosos do mundo para o transporte de cargas.

Dessa forma, a tecnologia é necessária e indispensável para o gerenciamento de riscos, pois por meio dela são geradas informações em tempo real que visam à segurança do motorista e da carga.

Ao aplicarmos o GR exclusivamente ao transporte de cargas, criamos um processo, que envolve toda a cadeia de movimentação, transporte, distribuição e armazenamento de cargas. São vários os procedimentos e normas que podem ser implementadas e definidas para um gerenciamento eficaz.

Para isso são elaborados Planos de Gerenciamento de Riscos de acordo com cada operação (por meio de Análises Situacionais, nas unidades do cliente) com ações de segurança nas estradas, perfis de condutores (baseados nos tipos de cargas, valores, rotas etc.), planejamento de viagens com locais próprios para paradas eventuais e/ou pernoites, homologação de postos, comitês de riscos periódicos com seguradoras, corretoras e empresas de tecnologia, propondo, implantando e monitorando ações de melhorias focadas na segurança dos processos, entre outras ações.

O constante aprimoramento dos processos, normas e procedimentos, aliados aos avanços tecnológicos são essenciais para manter o padrão de qualidade do gerenciamento de riscos. Entretanto, o investimento no capital humano é imprescindível para que todas essas ferramentas funcionem de forma harmônica para alcançar a excelência nos resultados.

Tendências de GR
Hoje e já para os próximos meses, existem várias ferramentas modernas que tornam o GR ainda mais eficiente. Entre elas está o uso do Big Data, ou seja, é possível ter um banco de dados extremamente potente, que permite mapeamento estratégico de áreas de risco, confecção de rotogramas, normatização das regras de GR, capacitação e gestão de pessoas.

Cito ainda o aumento do controle da frota e gestão das entregas, por meio de app de Monitoramento de carga via mobile, para veículos que não possuem equipamento de rastreamento instalado. Isso já vem acontecendo e se tornará ainda mais usual futuramente.

Outra tendência é a utilização de drones para análise situacional das operações, homologação de postos de combustíveis e pontos de descanso para motoristas e auxílio na recuperação de cargas. Cada vez mais veremos esses equipamentos trabalhando a favor da segurança nas estradas.

Nosso olhar é muito otimista para o futuro, pois com todas essas ferramentas e a força que o GR vem ganhando ultimamente, combateremos de forma estratégica e eficiente roubos e furtos de cargas em todo o Brasil.

Por Cyro Buonavoglia

FONTE: http://www.revistamundologistica.com.br/artigos/tecnologia-a-favor-da-seguranca-nas-estradas

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Isenção de pedágio para o terceiro eixo suspenso é aprovada pela Câmara

A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta terça-feira (7) duas medidas provisórias relacionadas ao acordo do governo federal que encerrou a paralisação nacional de 11 dias dos caminhoneiros em maio passado. Elas fazem parte de um conjunto de três MPs assinadas pelo presidente Michel Temer no final de maio, na tentativa de atender a algumas demandas dos caminhoneiros.

A Medida Provisória (MP) 831/2018, a primeira a ser aprovada nesta terça-feira, determina à Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) o percentual mínimo de 30% na contratação de frete de transportadores autônomos. Já a MP 833/2018 garante isenção de pedágio para o terceiro eixo suspenso. As duas propostas seguem para votação no Senado.

A terceira medida provisória enviada pelo governo dentro do acordo com o movimento dos caminhoneiros foi votada em julho passado, antes do recesso parlamentar. A MP 832, que determina a divulgação de uma tabela mínima para cobrança do preço do frete pelos caminhoneiros, instituiu a Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas e estabeleceu a proibição de o transportador fechar qualquer acordo de frete em valores inferiores aos pisos mínimos.

A tabela terá validade em território nacional e deverá refletir os custos operacionais totais do transporte, com prioridade para os custos do óleo diesel e dos pedágios.

Contratação da Conab

Prevendo a dispensa de licitação para a contratação de serviço de transporte de grãos com cooperativas e associações de transportadores autônomos, o texto original da MP 831 enviada pelo governo, de acordo com a Agência Câmara, estabelecia a contratação pela Conab de um máximo de 30% dos serviços de transporte com essa reserva de mercado.

No entanto, durante a tramitação da proposta legislativa, um acordo entre a categoria e a Casa Civil da Presidência da República mudou para contratação mínima de 30%. A previsão do texto aprovado é que o preço contratado pela Conab tenha referência nas tabelas da estatal, que também fica liberada para contratação em caso de oferta insuficiente do transporte autônomo.

O texto estipula ainda que o preço contratado não deverá ser maior que o praticado nas tabelas referenciais utilizadas pela Conab e permite à companhia contratar de outra forma se a oferta de serviço de transporte de cargas por essas entidades não for suficiente para suprir sua demanda.

Isenção de pedágio

A MP 833/2018 que trata da isenção de pedágio para eixo suspenso de caminhão vazio prevê validade para todo o território nacional (incluindo rodovias federais, estaduais, distritais e municipais) atendendo a uma das principais reivindicações do movimento dos caminhoneiros. A medida provisória reproduz trechos do Decreto 8.433/2015 do governo federal que trata do tema.

O texto aprovado pela Câmara também prevê punição de multa para o caminhoneiro que circularem com os eixos indevidamente suspensos, carregando carga com sobrepeso por eixo. Os deputados aprovaram proposta do senador Agripino Maia (DEM-RN) para que a isenção aos caminhoneiros seja compensada com aumento de pedágio para outros usuários somente após esgotadas outras possibilidades de equilíbrio contratual da concessionária.

* com informações da Agência Câmara

FONTE: https://exame.abril.com.br/brasil/camara-aprova-duas-mps-negociadas-por-temer-com-caminhoneiros/

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Por que o Brasil depende tanto do transporte rodoviário?

O Brasil é o país que tem a maior concentração rodoviária de transporte de cargas e passageiros entre as principais economias mundiais. 58% do transporte no país é feito por rodovias – contra 53% da Austrália, 50% da China, 43% da Rússia, 32% da Rússia e 8% do Canadá, segundo dados do Banco Mundial.

A malha rodoviária é utilizada para o escoamento de 75% da produção no país, seguida da marítima (9,2%), aérea (5,8%), ferroviária (5,4%), cabotagem (3%) e hidroviária (0,7%), de acordo com a pesquisa Custos Logísticos no Brasil, da Fundação Dom Cabral.

É por isso que a greve de caminhoneiros em curso pode realmente parar o país e provocar uma enorme crise de abastecimento, segundo especialistas em transporte ouvidos pela BBC.

Há quatro dias, os caminhoneiros do país estão paralisados e fazendo bloqueios em rodovias em 25 Estados e no Distrito Federal. O movimento foi iniciado após sucessivos aumentos no preço do óleo diesel, que agora custa R$ 3,59 por litro.

Rodovias primeiro

Mas por que, afinal, o Brasil depende tanto do transporte rodoviário de carga e passageiros?

Para Paulo Resende, coordenador do núcleo de Logística e Infraestrutura da Fundação Dom Cabral, os governantes brasileiros nunca priorizaram adotar outros tipos de sistema de transporte porque isso não tem impacto eleitoral.

Essa seria uma das razões, por exemplo, para que o projeto da ferrovia Norte-Sul, que cruzaria o país, nunca tenha saído do papel.

“Já viu alguém inaugurar ferrovia rapidamente pra ganhar eleição?”, diz ele à BBC Brasil. “No Brasil, acontece o chamado fator subjetivo, que tem a ver com modelo de gestão de negócios. Os políticos, os burocratas pensam ‘Eu tenho que deixar a marca do meu governo, tenho que fazer alguma coisa nova’. Aí todo mundo que entra [num governo], abandona projetos anteriores e cria um novo, que acha que é melhor. O Brasil é pais cuja estratégia é substituir o velho pelo novo, com completo abandono do velho. Você cria uma descontinuidade de projetos. Há uma questão cultural de trabalhar com curto prazo porque é compatível com a agenda eleitoral.”

O consultor de trânsito Sergio Ejzenberg, mestre em transportes pela Universidade de São Paulo, diz que o Brasil chegou a esse modelo de dependência quase total de rodovias em função de décadas de decisões “desastrosas” e que não como mudar esse quadro no curto prazo.

“Precisamos de menos ingerência política nas decisões técnicas que envolvem a logística de transportes. O Brasil tem dimensão continental e produz quantidades de commodities, tanto agrícolas quanto minerais, que precisam ser transportadas por meios razoáveis e racionais, não por apenas caminhões. É inacreditável que para levarmos soja até o porto de Santos, essa mercadoria precise ser escoada antes por rodovias”, diz.

Para Mauricio Lima, sócio-executivo da consultoria em logística Ilos, o fato de basicamente 2/3 das cargas serem transportadas por meio rodoviário deixa o país mais vulnerável a greves que afetem o abastecimento, como a dos caminhoneiros. “Temos uma infraestrutura aquém das nossas necessidades, tanto de dutos, por isso falta combustível, quanto ferroviária e hidroviária”, diz.

Falta estratégia

Em dez anos, o transporte toneladas úteis (TU) de carga no Brasil aumentou em 29,5%, passando de 389 milhões em 2006 para 503,8 milhões em 2016, informa o anuário de 2017 da CNT (Confederação Nacional do Transporte).

O mesmo levantamento mostra que, entre 2001 e 2016, a frota de caminhões cresceu 84,3% (de 1,5 milhão para 2,6 milhões).

Da frota total que circula no Brasil, 1,09 milhão de caminhões são de empresas, 554 mil são de caminhoneiros autônomos e 23 mil, de cooperativas.

Descompasso

O professor Rezende, da Fundação Dom Cabral, afirma que o governo federal não entende a matriz de transportes no Brasil. “A participação do sistema modal rodoviário é de mais de 75% no país, mas o governo trabalha com uma matriz de 58% cuja logística não representa a realidade. E aí ele perde a noção da rede brasileira de abastecimento por caminhões. O governo não tem noção”, fala.

Segundo o especialista, as autoridades cometem um arro ao atribuírem a greve apenas ao elemento caminhoneiro.

“A indústria passou por uma transformação e as políticas brasileiras não acompanharam a transformação. A cadeia de suprimentos, a supply chain, não trabalha mais com grandes estoques, é quase que na hora em todos os setores. Quando você tem uma logística desse tipo, o papel do estoque é substituído pelo do transporte. Não tem estoque mais pra amortecer a demanda”, diz.

Na prática, isso significa, segundo ele, que em 3 dias não há mais estoque para a linha de produção. E que em 5 dias já começa o desabastecimento no ponto de consumo, o varejo.

“É o que acontece com essa greve. O setor automobilístico, por exemplo, já está parando. Até sábado, pode haver um grande desabastecimento.”

Para o consultor Ejzenberg, o aumento do preço do diesel também não pode ser visto, isoladamente, como o único fator responsável pela insatisfação que levou à greve. Segundo ele, a recessão que o país atravessou recentemente desencadeou uma série de problemas em relação aos fretes – sendo o principal deles, a redução do número de transporte de cargas.

“Um dos principais fatores para essa greve é a falta de trabalho dos motoristas”, diz. “Porque muitos caminhoneiros dependem dos fretes para continuar pagando as prestações de seus caminhões.”

 

FONTE: http://www.bbc.com/portuguese/brasil-44247460

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A campanha Maio Amarelo e os transportadores de cargas

A Federação dos Caminhoneiros Autônomos de Cargas em Geral do Estado de São Paulo (Fetrabens) e o Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens do Estado de São Paulo (Sindicam-SP) informam que “entraram para valer na Campanha Maio Amarelo, movimento internacional que tem o objetivo de chamar a atenção para o alto índice de mortes e feridos no trânsito, e conscientizar para a redução de acidentes”. Já não é sem tempo que seja realmente feita uma campanha educativa e responsável para que as nossas estradas deixem de ser uma “via da morte”.

Em parceria com a Polícia Rodoviária Federal, Prefeitura de Guarulhos, Concessionária CCR NovaDutra e Universidade Guarulhos (UNG), as duas entidades vão participar de ações nos dias 9 e 18 de maio, das 9 às 14h, no km 208 da Rodovia Presidente Dutra, sentido Rio de Janeiro. O público-alvo para as ações são passageiros de veículos e motoristas, preferencialmente de transporte de cargas.

Motoristas profissionais de cargas serão prioridade na participação das atividades. Também terão à disposição serviços de saúde e bem-estar como: orientações referentes a doenças ocupacionais, oncológicas e nutricionais, assim como assistência odontológica – a Fetrabens cederá de forma gratuita, a utilização de sua Unidade Móvel Odontológica – massoterapia, antropometria, mensurações bioquímicas e outros parâmetros relacionados à medicina de tráfego. Exames de HIV, Sífilis e Hepatite C também serão realizados no local, assim como vacinação contra a Febre Amarela, Tétano, Sarampo, Caxumba e Rubéola. A federação e o sindicato ainda prestarão todo o suporte logístico necessário para a realização do evento.

FONTE: https://portogente.com.br/noticias/transporte-logistica/101528-a-campanha-maio-amarelo-e-os-transportadores-de-cargas

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Volvo coloca à venda caminhões da equipe McLaren de Fórmula 1

A Volvo colocou à venda no Reino Unido sua frota de caminhões que estavam sendo usadas pela equipe McLaren de Fórmula 1 desde 2016. As unidades foram utilizadas para transportar o equipamento do time e até mesmo os carros de corridas durante as etapas europeias.

No total, 24 unidades do FH 4×2 fizeram parte da equipe inglesa, que teve no período Fernando Alonso como principal piloto. No entanto, a marca disse no anúncio que as unidades à venda são limitadas, não especificando quantas serão vendidas.

Os modelos estão equipados com motor de 540 cavalos de potência e estão com a quilometragem baixa, a maioria abaixo dos 50 mil quilômetros rodados. As cabines são do tipo Globetrotter XL.

Cada unidade virá com um certificado de autenticidade da equipe McLaren de Fórmula 1. Os preços não foram divulgados.

Fonte: https://g1.globo.com/carros/caminhoes/noticia/volvo-coloca-a-venda-caminhoes-da-equipe-mclaren-de-formula-1.ghtml

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